MANIFESTAÇÕES
E O
COMPORTAMENTO
SOCIAL EM 2013
Hudson Almeida da
Silva
Resumo
As manifestações que estão
ocorrendo nos últimos dias, esta afetando a toda a população direta e
indiretamente. Precisamos entender e mostrar de forma clara porque o inicio
dessas revoltas pelo Brasil.
Esse é um assunto que deverá
ser esclarecido para que possamos achar um ponto chave para todas essas
atuações de pessoas que saem as ruas em busca de seus direitos.
Introdução
Não é de agora que vemos o
descaso dos governantes perante a sociedade, noticias e mais noticias sobre
corrupção, desvio de dinheiro, escândalos envolvendo políticos e etc. Diante
disso a população resolveu dá um basta nessa historia toda que vem causando
grande revolta e repudio com tantos problemas no meio político.
Foi ai que se criou as
manifestações, grupos de cidadãos lutando por seus ideais e que cada vez mais
influenciaram outros a apoiarem suas causas e reclamações, jovens, velhos,
crianças, homens, mulheres, todos juntos em busca de uma melhor forma política
de se governar.
Desenvolvimento
A maior parte da população
brasileira apoia os protestos que invadiram as ruas do País a partir de junho.
Uma pesquisa do Ibope, feita a pedido da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil),
mostra que 84% dos brasileiros são favoráveis às manifestações, que motivaram o
início da discussão da reforma política no País.
Política no Brasil
De acordo com o Ibope, “em
relação às manifestações populares que vem ocorrendo nas últimas semanas, à
maioria da população é favorável, principalmente os entrevistados das capitais,
mais jovens, mais escolarizados e com maior renda familiar”. (R7-Noticias)
Com o passar do tempo, vemos
o descaso e a falta de interesse moral e social dos governantes no Brasil. Como
já conhecido, tramites e mais tramites de verbas sendo desviadas, governantes
se envolvendo em escândalos, sem respeito ao cidadão que eles ali representam. A
população por sua vez quis dar um basta nisso, e um dos meios que encontraram
foi às manifestações, que geraram grande percussão na mídia e trouxeram grande
esperança para a população desamparada.
Os protestos no Brasil em
2013 geraram várias manifestações populares por todo o país que inicialmente
surgiram para contestar os aumentos nas tarifas de transporte público,
principalmente em Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro e que ganharam forte
apoio popular depois da repressão violenta e desproporcional que foi promovida
pelas policiais militares estaduais contra as passeatas, levando grande parte
da população a apoiar as mobilizações.
Atos semelhantes rapidamente
começaram a se proliferar em diversas cidades do Brasil e do exterior em apoio
aos protestos, passando a abranger uma grande variedade de temas, como os
gastos públicos em grandes eventos esportivos internacionais, a má qualidade
dos serviços públicos e a indignação com a corrupção política em geral. Os
protestos geraram grande repercussão nacional e internacional.
Em respostas às maiores
manifestações populares realizadas no Brasil desde as mobilizações pelo
impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello em 1992, o governo
brasileiro anunciou várias medidas para tentar atender às reivindicações dos
manifestantes e o Congresso Nacional votou uma série de concessões, como ter
tornado a corrupção como um crime hediondo, arquivado a chamada PEC 37 e proibido
o voto secreto em votações para cassar o mandato de legisladores acusados de
irregularidades. Houve também a revogação dos então recentes aumentos das
tarifas nos transportes em várias cidades do país, com a volta aos preços
anteriores ao movimento.
As primeiras manifestações ocorreram
devido a tarifa dos transportes em 2012. No dia 27 de agosto de 2012 a
prefeitura de Natal, capital do Rio Grande do Norte anunciou um súbito aumento
de vinte centavos na passagem de ônibus. As primeiras manifestações ocorreram
dois dias depois, em 29 de agosto, e reuniu cerca de 2 mil pessoas. Esse
primeiro protesto foi duramente reprimido pela polícia. No dia seguinte, 30 de
agosto, o protesto voltou com mais força e dessa vez sem confrontos com a
polícia. Com a pressão popular, no dia 6 de setembro os vereadores revogaram o
aumento da tarifa de ônibus. Em 13 de maio de 2013, a prefeitura de Natal
voltou a aumentar o preço da passagem fazendo com que as manifestações
voltassem às ruas, com confrontos com a polícia e detenções de estudantes.
Manifestações nacionais
As manifestações de junho
tiveram duas fases demarcadas por características distintas, mas ambas
organizadas online, através da rede social Facebook, principalmente pelo
Movimento Passe Livre (MPL); e focadas em solucionar o aumento dos preços das
taxas de transportes anunciadas.
Na primeira fase vemos um
não apoio da mídia, pouca participação da população e muitos conflitos
violentos entre os manifestantes e a polícia, e um foco quase exclusivo na
questão do valor do transporte. No segundo momento, há uma grande cobertura da
mídia, volumosa participação popular, além de aceitação de uma parcela maior da
população, menos repressões policiais e atendimento de exigências quanto ao
transporte.
Primeira fase
Na cidade de São Paulo, a
onda de manifestações populares teve início quando a prefeitura e o governo do
estado reajustaram os preços das passagens dos ônibus municipais, do metrô e
dos trens urbanos de R$ 3,00 para R$ 3,20. Desde janeiro de 2011, o preço das
tarifas dos ônibus municipais de São Paulo era de R$ 3,00. Já o valor das
tarifas dos trens urbanos e do metrô (de propriedade do governo do estado de
São Paulo) havia sido reajustado pela última vez em fevereiro de 2012 para esse
mesmo valor. No início de 2013, logo após começar seu mandato, o novo prefeito
Fernando Haddad anunciou que a tarifa sofreria um aumento ainda no primeiro
semestre daquele ano. Em maio, o governo federal anunciou a publicação de uma
medida provisória que desonerava o transporte público da cobrança de dois
importantes impostos (PIS e COFINS), para evitar que os reajustes nas tarifas pudessem
pressionar a inflação. Ainda assim, as
tarifas de ônibus, trens urbanos e metrô foram reajustadas para R$ 3,20 a
partir de 2 de junho, desencadeando os protestos.
Segunda fase
Manifestação em São Paulo no
dia 20 de junho, na Avenida Paulista.
A segunda fase dos protestos
é marcada por manifestações majoritariamente pacíficas, com grande cobertura
midiática e massiva participação popular, muito diferente da fase anterior. E
há também novas exigências sendo colocadas em pauta e o atendimento de vários
governantes quanto à redução dos valores das tarifas para utilização do
transporte público. Marcado para o dia 17 de junho, uma segunda-feira, cerca de
300 mil brasileiros saíram às ruas para protestar em 12 cidades espalhadas pelo
Brasil. Diferente da primeira fase, as manifestações foram no geral pacificas,
com pequenos focos de vandalismo e represálias. Houve manifestações diariamente
em várias cidades do Brasil entre os dias 17 e 21. Entretanto, a questão do
transporte começa a sair de pauta, por ser atendida em várias cidades. E se
começa uma nova etapa. Várias cidades conseguiram a reversão do aumento nos
valores do transporte público. Em São Paulo e no Rio de Janeiro o anúncio foi
feito no dia 19 de junho, mas com tom ameaçador, onde os governantes dizem que
isto afetará outras áreas, como saúde e educação.
Por volta do dia 20 de
junho, as manifestações tomam outro caráter, e começam a ter temas menos
focados na questão do transporte e surgem pautas como as PECs 37 e 33,
"cura" gay, ato médico, gastos com a Copa das Confederações FIFA de
2013 e com a Copa do Mundo FIFA de 2014, Reforma Política. No dia 20 de junho,
houve um pico de mais de 1,4 milhão de pessoas nas ruas com mais de 120 cidades
pelo Brasil, mesmo depois das reduções dos valores das passagens anunciadas em
várias cidades.
Considerações
Finais
Com o que vimos
anteriormente, podemos analisar que quando os direitos de uma sociedade são violados,
os mesmo tendem a enfrentar de forma severa uma busca equilibrante para tal
desordem.
Com essa ferramenta chamada
manifestação, a sociedade encontrou um meio de deixar bem claro para seus
governantes e para todos que não admitem ser lesados em algo que lhes atinjam.
E que com isso os políticos e governantes possa ter mais cautela antes de tomar
alguma decisão precipitadamente.
Referências
<http://noticias.r7.com/brasil/manifestacoes-agradam-a-84-dos-brasileiros-diz-pesquisa-ibope-06082013.>
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Protestos_no_Brasil_em_2013>